quinta-feira, 14 de maio de 2015

O Sonho da América Acabou. E pra ele, pra sempre!!!!!!

Para aqueles leitores que possam ter a curiosidade de acessar esse blog, talvez esse texto não lhes agregue em nada, tampouco lhes prenda na leitura. Mas, particularmente, cada um de nós, torcedores apaixonados pelo São Paulo Futebol Clube, deve um agradecimento, ainda que modesto ao nosso eterno camisa 1, Rogério Ceni. Aqui, deixo registrado o meu.

Ontem, 13 de maio de 2015, encerrou-se definitivamente para Rogério Ceni sua participação em Libertadores da América. Desde sua estréia na equipe profissional em 25 de junho de 1993, foram 11 participações na competição sulamericana mais importante do continente, conquistando dois títulos (1993 e 2005), sendo um como reserva de Zetti e outro como titular absoluto, marcando gols importantes e decisivos como na semi-final contra o River Plate no estádio do Morumbi.

Ao longo de toda a sua carreia no tricolor do morumbi, Ceni sempre se mostrou um profissional honrado e, acima de tudo um apaixonado pelo clube. Como atleta de personalidade forte, esteve envolvido em algumas polêmicas, mas não as deixou repercutir dentro de campo.

Nesses 22 anos de São Paulo Futebol Clube quebrou diversos recordes. Tornou-se o maior goleiro artilheiro do mundo marcando mais de 100 gols. Foi eleito o melhor jogador do Brasileirão de 2008, ano em que a equipe sagrou-se hexacampeã do torneio. Ainda foi eleito nos anos de 2006 e 2007 como o melhor goleiro do Brasileirão, prêmios concedidos pela CBF. Foi eleito Bola de Prata por seis vezes pela renomada revista Placar. E esteve por três vezes presente na lista dos 10 melhores goleiros do mundo.

Dos diversos títulos conquistados, destaco alguns de suma importância: Tri Campeonato Brasileiro (2006, 2007 e 2008), Libertadores e Mundial de Clubes (2005, realizando uma partida memorável diante do Liverpool da Inglaterra), Copa Sulamericana (2012) e Copa do Mundo da Fifa do ano 2002, na condição de terceiro goleiro, mas não menos importante para o grupo.

É claro que não é somente de glórias que vive um campeão. Assim como os diversos títulos alcançados, Ceni também falhou por algumas vezes, até mesmo em finais de campeonatos importantes. Mas seu talento e perseverança foram maiores do que as falhas cometidas.

Existem muitas outras marcas alcançadas por Rogério Ceni. Aqui registro apenas as que me pairam no pensamento neste exato momento.

Ontem, diante da eliminação para o Cruzeiro no estádio do Mineirão, após uma acirrada disputa de penaltis, ao ser questionado sobre uma nova participação em libertadores, foi enfático ao responder que àquela era sua despedida do torneio. Notoriamente abalado e com a voz embargada, dizia chegar ao fim sua participação no torneio mais bem quisto pelos torcedores tricolores. O jogo em si não foi nada brilhante para a equipe paulista, mas a atuação do arqueiro foi boa. Defendeu duas penalidades e converteu sua cobrança, porém, infelizmente, esses fatores não bastaram para uma classificação.

Por contrato, Ceni tem aproximadamente mais 15 jogos diante da meta tricolor. Os torcedores do São Paulo acostumados com seus preciosos gols e suas plásticas defesas já sentem se órfãos sem a presença do capitão e líder. Mas, sabida a hora de se aposentar, nos resta prestar a ele todas as homenagens dignas de um atleta profissional que dedicou anos de sua vida a um único clube com amor, respeito e dignidade.

Mito, obrigado por todos esses anos defendendo as cores do São Paulo Futebol Clube. Hoje posso dizer que você sai dos gramados para entrar para a história.



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