Você já parou pra refletir e se
deu conta de como trinta dias passam rápido demais? Pois é, os meses estão
passando rápido ou seria a vida que está cada vez mais intensa e por conta
disso não percebemos a passagem meteórica do tempo?
Aliás, pra que serve o tempo?
Durante boa parte de nossa vida sempre ouvimos a famosa frase: “o tempo é capaz
de curar qualquer ferida”. Será mesmo? Já me peguei pensando por diversas vezes
se o tempo é nosso remédio ou nosso veneno. A mesma velocidade com que ele
devora as horas de sono é a mesma velocidade com que ele sana os problemas
vividos? Creio que não. Até porque, o tempo não é capaz de resolver nossos
problemas. É capaz de amenizar uma situação desconfortável ou revigorar um
corpo saturado para que este possa com suas singelas forças elucidar sua
questão pessoal.
Mas a questão primordial que me
deixa indagado é: qual a fórmula adotada pelo tempo? Como ele age perante o ser
humano? O tempo impera em qual sentido na vida de alguém? Positivo ou negativo?
Depende, seria a resposta mais adequada?
Sendo redundante, qual o seu
fator temporal? A velocidade empregada por ele seria como a de uma caminhada a
passos lentos ou de um terremoto em sua escala mais alta? É mesmo capaz de
amenizar uma dor, uma saudade ou o ser humano que aprende a conviver com elas? Fica
tal questão para ser debatida. Fato é que, o mesmo tempo que é capaz de ajudar
alguém, também é capaz do inverso.
Há pessoas que esperam uma vida
toda por algo que nunca irá se concretizar, ainda que empreguem toda a sua esperança
e disposição nesse desafio, pois não podem controlar fatores alheios as suas
vontades. Nesse caso, o tempo funciona como um revés, algo que somente afugenta
uma expectativa e dilacera um sonho em sua plenitude. Contudo, para outras, o
tempo é praticamente um amuleto de sorte. Elemento essencial capaz de apagar
uma fase ruim, uma passagem difícil e reorganizar traçando uma nova rota
predestinada por objetivos que certamente serão atingidos.
Em uma conclusão mais racional penso que estaria
então associado a um estado de espírito. Para o sujeito mais convicto de si e
de mente e coração abertos, o tempo é totalmente satisfativo e enriquecedor. Já
para aquele que é corroborado por pensamentos negativos e guardador de
sentimentos autodestrutivos, o tempo funciona como uma guilhotina prestes a
decaptá-lo.
Acho válido “dar tempo ao tempo”.
Mas assim como a própria natureza é capaz de mudar radicalmente e em fração de
poucas horas em relação ao tempo, não permaneça eternamente escravo dele.
Lembre-se que, em alguns casos, ele é o início do tratamento e o começo da
superação, mas nem sempre a chance de cura está entrelaçada a ele. Seja sempre
superior ao tempo, mostre quem manda.
Autoria: Leandro Martins
Marcar aqui meu apoio ao blog!! Que essa iniciativa dure bastante!!
ResponderExcluirPRIMEIRO COMENTÁRIO DA HISTÓRIA DO BLOG É MEEEU!!!
E pensar sobre o tempo vai te dar dor de cabeça... Ele é a nostalgia e a ansiedade, a maldição e benção... O tempo tanto eterniza como finaliza!
Meu querido, parabéns pelo blog!
ResponderExcluirComo já diria nosso amigo Albert: "O tempo é relativo". Há situações que passam num piscar de olhos e outras que perduram uma eternidade.Também concordo com suas opiniões.
Entendo como saudável para muitas coisas "dar tempo ao tempo", mas da mesma forma é importante aquilo o que fazemos com o tempo. O passar das horas por si só não resolverá nossos problemas, de modo que o ser humano precisa agir.
Diz outro ditado que "o tempo é o senhor da razão". É válido também. O tempo passa, refletimos, aprendemos, ganhamos experiência.
Claro que falar é muito fácil, todo mundo passa por dificuldades, mas vale sim deixar as águas rolarem, refletir, mas tomar conta de si e do tempo.
O tempo é cronológico, é justo e igual pra todos, independente de qualquer preferencia ou questão pessoal e subjetiva. O tempo, também, é relativo e vai ser mais correr mais rápido, mais devagar ou simplesmente não passar dependendo das expecativas, importância e carga emocional qur cada pessoa atribuir à ele.
ResponderExcluirO tempo, em si, não cura, não ameniza e nem exponencializa os fatos da vida, o tempo é só o tempo. Contagem de dias, horas, meses anos. É a expectativa humana, as emoções do homem que atribuem ao tempo essa responsabilidade e dão aos segundos a obrigação de resolver tudo aquilo que o ser humano por preguiça, indisposição, resignação ou pura crença no dito popular de que o tempo resolve tudo.
Concordo que é preciso dar tempo ao tempo em algumas situações, mas não todo o tempo do mundo, pois ninguém é mais responsável pela sua felicidade e realização dos seus objetivos do que o próprio homem.